Os governadores do Nordeste cobram agilidade do Ministério da Saúde na compra das vacinas CoronaVac para imunizar as crianças e adolescentes de 6 a 17 anos de idade contra a Covid-19. O Consórcio Nordeste, grupo que reúne os nove Estados da região, enviou um ofício à Pasta, afirmando que a medida deve ser tomada com absoluta urgência. O governador do Piauí e presidente do Fórum Nacional de Governadores, Wellington Dias (PT), comemorou a aprovação do uso do imunizante para o grupo. Ele disse ter conversado com o secretário executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, e espera que a Pasta anuncie ainda nesta sexta-feira, 21, a incorporação da vacina ao Plano Nacional de Imunização (PNI). O petista reforçou a necessidade de aprovação da vacina para crianças a partir de seis meses de idade. “Vamos insistir para que a Anvisa continue apreciando, tanto por parte da vacina da Pfizer, quanto da vacina CoronaVac, quanto da vacina AstraZeneca, para que o Brasil tenha também, como outros países já têm, a autorização para vacinas acima de seis meses”, pontuou.
Em São Paulo, as primeiras crianças já foram imunizadas contra a com a CoronaVac, mas no Distrito Federal a secretaria de Saúde já informou que vai aguardar orientações do Ministério da Saúde para definir a apalicação do imunizante em pessoas de 6 a 17 anos. O secretário de Saúde do DF, Manuel Pafiadache, descartou a compra da CoronaVac pelo governo local. Ele disse que a capital do país têm imunizantes em estoque para iniciar a campanha. “Apesar da Anvisa liberar a vacina CoronaVac para 6 a 17 anos, nós ainda vamos precisar de uma nota técnica do Ministério da Saúde para que a gente faça o nosso planejamento, isso é fundamental, pra que não haja nenhum tipo de problema. Graças a Deus, aqui no GDF não tivemos nenhuma intercorrência de uma vacinação errada, muito pelo contrário. A preocupação do planejamento e do aplicador é exatamente da perfeição e da eficácia do que nós estamos fazendo”, disse.
A Anvisa aprovou por unanimidade a vacinação com a CoronaVac do grupo de 6 a 17 anos, mas antes dessa votação o presidente da agência, Antonio Barra Torres, criticou as pessoas que disseminam informações falsas sobre a vacinação infantil no Brasil. “É impressionante ver que, em meio a um cenário em que aponta claramente para os efeitos do avanço da variante Ômicron, ainda há pessoas que dizem que a pandemia está acabando, que a chegada da variante sinaliza um tempo melhor, sinaliza o fim da pandemia. Já a olhos vistos, os números não mostram isso. É criminoso buscar difundir mentiras através das novidades mentirosas, do inglês, fake news”, disse.
Fonte: jovempan
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