O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), tem 81,4% de aprovação no Estado, aponta pesquisa realizada pelo Instituto Paraná. O levantamento foi realizado entre os dias 6 e 10 de dezembro e divulgado nesta terça-feira, 12. De junho para dezembro, houve aumento de 5,4 pontos da validação do seu trabalho. Apenas 13,6% dos entrevistados desaprovam seu governo, e 4,9% não souberam opinar. Caiado, que está em seu segundo mandato — e, portanto, não disputará a reeleição —, já manifestou desejo de concorrer à Presidência em 2026. Em seu Estado, o político do União Brasil lidera nos dois cenários apresentados pelo Instituto Paraná.
De acordo com o levantamento, em uma disputa com o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (Partido Liberal), ele venceria os dois no Estado. Caiado conta hoje com 37,8% das intenções de voto do eleitorado goiano, enquanto Michelle aparece na segunda posição, com 21%. Lula tem 19,9%, ocupando o terceiro lugar. Ciro Gomes (PDT), Romeu Zema (Novo) e Helder Barbalho (MDB) também são listados (veja abaixo). Em um segundo cenário, no qual o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), seria candidato à Presidência, Caiado também levaria a melhor. A pesquisa mostra que 42,4% dos goianos votariam nele, enquanto 20,9% apostariam na continuação do governo de Lula, e 12,5% optariam pelo carioca que comanda São Paulo. Michelle não aparece nesta configuração. O governador de Goiás já tentou chegar à presidência em 1989, primeira eleição direta após a ditadura militar, mas ficou em nono lugar, com 0,72% dos votos. Na época, estavam na disputa 22 presidenciáveis. Fernando Collor foi eleito no segundo turno, após derrotar Lula.
A Paraná Pesquisas também avaliou como os goianos veem o governo de Lula. Apenas 39,3% dos eleitores goianos o aprovam, enquanto 55,5% desaprovam, e 5,2% não souberam opinar. Em comparação com a pesquisa realizada em junho, o petista perdeu popularidade na região: houve recuo de 1,4 ponto na aprovação do seu governo. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais para mais ou para menos. Foram ouvidos 1.546 eleitores com 16 anos ou mais em 76 municípios.
Fonte: jovempan
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