Nesta quarta-feira, o programa Pânico recebeu o vereador Fernando Holiday. Em entrevista, ele deu detalhes sobre a agressão que sofreu na Unicamp, em Campinas, na última semana. Na ocasião, ele ia para uma palestra sobre cotas promovida no campus da universidade quando foi abordado por militantes da UJC (União da Juventude Comunista). “O Léo Siqueira foi o primeiro a chegar, já com uma trupe de comunistas rondando ele. Quando eu cheguei e a galera viu, aí o pau comeu. Vieram para a porrada mesmo. Vieram com chutes, tapas e socos na costela. Não queriam deixar a gente falar no microfone. Até que uma menina pega o microfone pelo cabo e arranca no dente o cabo. A gente teve que sair escoltado por segurança”, contou. “Eles tentam criar uma equalização. Falaram muito do MBL, de quando eu fazia parte. Eu já protestei contra vários eventos, mas nunca impedi ninguém de falar.”
Para Holiday, a presença de militantes comunistas nas universidades públicas do país deveria ser combatida por meio de leis estaduais e federais. “Essas pessoas precisam sair da universidade. Estão sugando nosso dinheiro sem produzir nada”, afirmou. “Todas essas pessoas ou boa parte delas estão há anos estudando nas universidades às custas do nosso dinheiro, repetindo e tomando DP em várias matérias. A gente é obrigado a pagar o ‘estudo’ desses vagabundos. Precisa de uma legislação que puna esses caras para que sejam expulsos das universidades. Eles criam uma carreira de estudante.”
Pré-candidato a deputado federal em São Paulo, ele analisou os cenários para as eleições de 2022 no governo paulista, no Congresso e na presidência. Eu defendo a pré-candidatura do Vinicius Poit, por acreditar que ele é o mais preparado até aqui. Acredito que essa disputa ainda vai se transformar conforme os horários eleitorais. Rodrigo Garcia vai ter um latifúndio de tempo de televisão, Tarcísio não vai ficar muito atrás. Acho que isso tudo vai acabar esvaziando o Haddad”, disse. “Tenho muito medo de uma vitória do Lula, tenho pavor. Representaria não só um retrocesso na economia, mas também por conta desse cenário no Congresso Nacional. (…) Acho que a gente vai ter um Congresso mais à esquerda, infelizmente. Isso pode ter consequências gravíssimas. Você tem Lula na liderança, grandes nomes da esquerda, Marina Silva, Guilherme Boulos, Erika Hilton, Jean Wyllys. Nomes muito famosos puxando voto”, concluiu.
Fonte: jovempan
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