04 de Outubro de 2024

Irã pede reunião urgente do Conselho de Segurança da ONU após morte de Hassan Nasrallah


ABEDIN TAHERKENAREH/EFE/EPA

O Irã solicitou neste sábado (28) uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU em resposta à morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, durante um ataque aéreo israelense no Líbano. O pedido foi formalizado por meio de uma carta do enviado iraniano à ONU, Amir Saeid Iravani, que apelou por “ações imediatas e decisivas” para conter a “agressão contínua de Israel” e evitar uma escalada de conflito na região. Nasrallah, que liderava o Hezbollah desde 1992, foi morto em um bombardeio próximo a Beirute, fato que intensificou as tensões no Oriente Médio. O movimento islamista apoiado pelo Irã confirmou a morte de seu líder e de outros membros, como Ali Karaki, comandante da frente sul do grupo, e o general Abbas Nilforoushan, da Guarda Revolucionária do Irã.

O governo israelense, por sua vez, comemorou a morte de Nasrallah como uma “vitória histórica” contra o Hezbollah e seus aliados na região. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que se trata de um “ponto de virada” na luta de Israel contra seus inimigos e que continuará com as operações militares. Os Estados Unidos também se manifestaram sobre o ataque. O presidente Joe Biden classificou a morte de Nasrallah como uma “medida de justiça” pelas vítimas do Hezbollah, mas defendeu um cessar-fogo imediato para evitar mais vítimas civis.

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O ataque e a morte de Nasrallah aumentam o risco de desestabilização no Líbano e em toda a região, que já enfrenta um conflito prolongado entre Israel e o Hamas, na Faixa de Gaza. Desde o início da ofensiva israelense no Líbano, mais de 200 mil pessoas foram deslocadas, e o número de mortos segue crescendo. A ONU e diversos líderes internacionais, incluindo o secretário-geral António Guterres, expressaram preocupação com a escalada da violência, pedindo a interrupção imediata dos combates. A situação permanece crítica, com novos bombardeios e tensões crescentes entre Israel, o Hezbollah e seus aliados.

*Com informações da AFP


Fonte: jovempan

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