O Exército de Israel voltou a bombardear nesta quarta-feira, 1º, o campo de refugiados de Jabalia, o maior acampamento de refugiados deste território palestino, no norte da Faixa de Gaza. Esse é o segundo bombardeio do local em menos de 24 horas. Segundo membros do grupo islâmico Hamas, que controla o enclave, o novo ataque representa “mais um trágico massacre”. “Estes acontecimentos dolorosos fazem parte de uma sequência angustiante de massacres na Faixa de Gaza que lançará para sempre uma sombra negra sobre a consciência colectiva da humanidade”, acrescentou o Hamas, que denunciou que “a comunidade internacional permanece em silêncio” face à ofensiva israelense, que deixou quase 8.800 mortos em Gaza e mais de 22.200 feridos. De acordo com a agência oficial palestina “Wafa”, o bombardeio teve como alvo o bairro de Falujah e causou “dezenas de mortos e feridos”, incluindo muitas mulheres e crianças. Imagens transmitidas pela AFPTV mostram uma enorme destruição no local, e as equipes de resgate afirmaram que “famílias inteiras” morreram no bombardeio, embora não haja uma avaliação do número de vítimas. O primeiro bombardeio israelense no campo de Jabalia ocorreu na terça, 31, deixou pelo menos 145 mortos. Segundo o Exército israelense, o ataque teve como alvo um comandante da milícia do Hamas e causou a sua morte e a de outros 50 milicianos escondidos em túneis na área. Aviões de guerra israelenses lançaram toneladas de explosivos no subsolo, provocando a destruição das fundações dos edifícios da área – de elevada densidade populacional – e a demolição de muitos dos edifícios, segundo fontes em Gaza.
*Com informações da EFE e AFP
Fonte: jovempan
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