Com a explosão de shows e festivais no Brasil no período pós-pandemia, a música pop nacional tem ganhado trabalhos elaborados e cada vez mais focados na parte visual. No último mês de agosto, os fãs apontaram a variedade de lançamentos, que incluem novos discos de Iza, Jão e Luísa Sonza. Todos eles referenciando recursos sonoros e temas estéticos do momento, além de fazer alusão e parcerias com artistas nacionais e internacionais. Os resultados têm sido recordistas nas plataformas de streaming. O álbum “Super”, de Jão, alcançou as maiores reproduções em um dia de estreia no Spotify. Semanas depois, Luísa Sonza desbancou o cantor. Com o lançamento de “Escândalo Íntimo”, a artista alcançou 15,6 milhões de streams em um dia, enquanto Jão obteve 8,5 milhões.
No caso de Luísa Sonza, seu álbum aposta em parcerias com artistas consolidados de diferentes gêneros e nacionalidades. O rapper Baco Exu do Blues, a cantora pop Duda Beat, as sertanejas Maiara & Maraísa e a americana Demi Lovato são algumas das participações especiais de “Escândalo Íntimo”. O álbum visual também agradou ao público pelas artes e fotos de divulgação, que exploram elementos da estética “cottagecore”, como campos, cavalos e roupas claras, com mangas bufantes, ao mesmo tempo que explora figuras de terror, tons escuros e artes adaptadas com inteligência artificial. Outro fator que gerou repercussão foi a associação de suas faixas com questões da vida pessoal de Luísa, que foram cotidianamente divulgadas nos últimos meses, como o namoro com Chico Moedas e sua admiração pela cantora Rita Lee.
Em seu novo álbum, “Super”, Jão também utiliza-se de elementos rurais, ao mesmo tempo que se volta para melodias parecidas com a música do exterior, como o trabalho de artistas como Taylor Swift, Weezer e Raye. Bissexual assumido, as experiências amorosas pessoais do cantor servem como temática central de suas letras. No seu mais recente trabalho de estúdio, Iza também tem um conceito definido. “Afrodhit” reverencia arquétipos femininos da história, como Cleópatra, Medusa e a deusa Vênus. Este é o primeiro trabalho da cantora sem a produção de seu ex-marido, Sérgio Santos, com quem foi casada até 2022.
Pabllo Vittar também estabeleceu um foco específico em seu novo álbum, “Noitada”, lançado em abril deste ano. A obra se passa por uma noite de festa e segue uma sequência de músicas que simbolizam o começo da noite até a chegada do fim da madrugada, explorando parcerias com ritmos e artistas eletrônicos populares do momento. No caso da revelação, Marina Sena, seu novo trabalho “Vício Inerente” foca também na estética “dark” e em temas de sua vida após a saída de Minas Gerais para vir morar em São Paulo.
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Fonte: jovempan
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