Nesta quarta-feira, 9, o programa Pânico recebeu a deputada federal Joice Hasselmann. Em entrevista, ela afirmou que se decepcionou com o ex-governador Geraldo Alckmin após aproximação ao ex-presidente Lula. “O Geraldo… Perdi meu respeito por ele. Sempre achei um cara bacana. Jamais imaginei que ele realmente daria esse passo”, disse. Prestes a se filiar oficialmente ao PSDB, a parlamentar esteve em contato com Alckmin para tentar reconciliá-lo ao partido. “Estive tomando café com ele recentemente para ver se a gente arrumava essa briga no PSDB.Pelo amor de Deus, povo que gosta de brigar. Um bicando o outro… Mas ele não queria conversa, só se fosse candidato ao governo.”
Para as eleições de 2022, após os desentendimentos com Jair Bolsonaro, a deputada diz que, em um segundo turno com Lula, apoiaria o voto nulo. “ Eu apoio nulo, vote nulo. Estamos lascados”, desabafou. Hasselmann ainda não descarta uma possível aliança entre João Doria e Sergio Moro pela terceira via e crê em um veredito para os próximos meses. “Nem o Doria nem o Moro estão de portas fechadas para um acordo. É óbvio que isso não vai acontecer para agora, o martelo só vai ser batido depois que Doria fizer as viagens e Sergio intensificar as viagens dele.”
Com família de origens ucranianas, Joice Hasselmann repudiou as falas recentes do deputado estadual Arthur do Val sobre mulheres refugiadas do leste europeu. “Aquela coisa de que vou fazer uma visita humanitária é conversa mole para boi dormir, marketing. É forçar demais a barra. Tem limites para fazer propaganda de si mesmo, estamos falando de guerra. Civis sendo explodidos no meio da rua, não tem condições. Tem limites e o Arthur infelizmente passou deles e terá que pagar as consequências. Homem e mulher, maiores de idade, têm responsabilidades e limites.”