A revista Go Where e a Jovem Pan concederam prêmios aos melhores da gastronomia de São Paulo. O editor Norberto Busto, da Go Where, ressalta a recuperação de um dos símbolos da capital paulista. “Isso é uma prova que o mercado está retomando de uma forma forte”, comenta. O melhor restaurante de peixes e frutos do mar é o Coco Bambu. O vice-presidente do grupo Jovem Pan, Marcelo Carvalho, entregou o prêmio ao diretor Ronald Aguiar. “A gente conseguiu vencer a pandemia e, logo após a pandemia, a gente já abriu mais 17 operações. Hoje, no Brasil, somadas, nós temos 70 unidades espalhadas em 17 Estados, e continuamos crescendo. Neste ano ainda vem mais três unidades”, revela Aguiar. O Dasian, de Mara Santalla, é o melhor restaurante asiático de São Paulo. “Nós somos do grupo do 348, de carnes, e justamente, nós precisamos acompanhar a evolução da nossa gastronomia, e a cozinha asiática tem crescido bastante no mundo todo”, diz.
O chef de cozinha mais querido é José Alencar, do Santo Colomba, que ressalta a inflação dos alimentos na vida dos brasileiros: “Os preços subiram muito, e você não pode acompanhar esses preços. O meu caso é mais complicado ainda, eu só uso produto de primeiríssima qualidade. Como eu tenho um público que me segue há mais de 40 anos, chegam no Santo Colomba, ele sabe o que eu tenho na minha cozinha. Raramente alguém diz que é caro. Mas é complicado pedir uma carne que aumento 100% e você não poder aumentar 100% do prato, por exemplo”, diz.
O melhor japonês ficou com o Toro Sushi, de Fernando Alvarez. “Os dois anos de pandemia foram muito doídos, mas, graças a Deus sobrevivemos, com criatividade, com a história de levar a nossa essência para a casa dos nossos clientes. Mas, agora, o retorno dos clientes, isso é fantástico e insubstituível”, diz. O Fazenda Churrascaria, de Gabriel Carvalho, é o melhor em carnes à la carte. “A gente começou o projeto 15 dias depois do início do lockdown. Então, foi um projeto muito desafiador, que a gente teve que colocar muita energia, muito trabalho. Mas, mesmo com o período de pandemia, abre e fecha, muita dificuldade de entender o que acontecia no mercado, a gente conseguiu manter a casa viva e indo superbem”, disse. O melhor da gastronomia italiana é o Vicolo Nostro, de Cristiano Panizza, que reforça tradição de gerações nos restaurantes. “Já foi passado, hoje é a segunda geração, minha mãe ficou 15 anos no restaurante. Hoje, eu que toco a cozinha e área administrativa. A cozinha italiana do norte da Itália, mais ou menos ali da Toscana, Piemonte. Hoje, com 25 anos, a gente tem, claro, comida de todas as regiões, mas o foco ainda seria a comida do norte da Itália”, conta.
*Com informações do repórter Marcelo Mattos
Fonte: jovempan
Utilizamos cookies próprios e de terceiros para o correto funcionamento e visualização do site pelo utilizador, bem como para a recolha de estatísticas sobre a sua utilização.