22 de Novembro de 2024

Justiça decreta prisão preventiva de policial que matou a tiros tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu


Reprodução

Em coletiva de imprensa realizada pelo do Ministério Público do Paraná (MP-PR) na manhã desta segunda-feira, 11, a Justiça decretou a prisão preventiva do policial penal federal Jorge Jose da Rocha Guaranho suspeito de assassinar a tiros o guarda municipal e tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT), Marcelo Aloizio de Arruda, na sua própria festa de aniversário de 50 anos, em Foz do Iguaçu, no Paraná. O promotor de Justiça Tiago Lisboa Mendonça também afirmou que o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) vai integrar as investigações do caso para apurar as circunstâncias do crime. Uma câmera de segurança flagrou o momento do disparo, que é feito após uma discussão durante o evento. O corpo de Marcelo foi velado nesta segunda.

Como o atirador permanece internado, o promotor esclareceu que ele será ouvido assim que que estiver em condições para prestar depoimento. “Embora ele se encontre internado, pelo que levantamos ontem… O estado de saúde dele é grave, mas não sei hoje. Mesmo na atual condição dele, ele teve a prisão decretada, e está em escolta da Polícia Militar e tão logo se reestabeleça, será ouvido. Uma audiência de custódia será realizada assim que ele estiver em condições e será ouvido no próprio processo penal”, detalhou Mendonça. Também nesta segunda, a Secretaria de Segurança Pública do Paraná determinou que a delegada Camila Cecconello, chefe da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), presida o inquérito policial.

Ainda na coletiva do MP, o promotor falou a respeito dos esforços das autoridades e valorizou a atuação da delegada Iane Cardoso, que conduzia o caso até agora e talvez deixe de fazer parte das investigações. “Tem se levantado eventual posição política partidária da delgada, acho que isso não interfere em nada da investigação. As pessoas tem suas posições político partidárias, eventualmente elas externam ou não, mas isso não pode impedir que seja a delegada, juiz ou promotor, exerça com responsabilidade as suas funções”, defendeu Mendonça.


Fonte: jovempan

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