A Justiça Federal arquivou um inquérito que investigava Fábio Luis da Silva, o Lulinha, filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A apuração teve origem na Operação Lava Jato, em Curitiba, mas foi transferida para São Paulo em 2020. Lulinha era investigado por suspeita de receber repasses de mais de R$ 100 milhões do grupo Oi/Telemar para as empresas Gamecorp/Gol, ambas dele. O Ministério Público Federal (MPF) acreditava que as empresas não tinham condições de oferecer os serviços prestados entre 2004 e 2016, período em que o grupo Oi Telemar foi beneficiado por medidas dos governos do partido dos trabalhadores
A Polícia Federal chegou a pedir as prisões temporárias de Fábio Luis e de outros cinco suspeitos, mas os pedidos foram negados. Agora, a juíza Fabiana Alves Rodrigues, da 10ª Vara Criminal Federal de São Paulo, decidiu arquivar o inquérito, aberto após suspeitas levantadas na Lava Jato a partir de decisões do ex-juiz Sergio Moro (Podemos). A magistrada atendeu a um pedido do MPF, que defendeu o arquivamento após o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir pela suspeição de Moro nos processos em relação a Lula e pessoas ligadas ao ex-presidente. A defesa de Fábio Luis comemorou a decisão, que determinou ainda a devolução, em até 30 dias, de bens de Lulinha apreendidos durante a investigação.
Fonte: jovempan
Utilizamos cookies próprios e de terceiros para o correto funcionamento e visualização do site pelo utilizador, bem como para a recolha de estatísticas sobre a sua utilização.