A Justiça suspendeu pela segunda vez a recuperação judicial da empresa 123 milhas. O processo já havia sido interrompido entre setembro e dezembro do ano passado, quando foi retomado pela Tribunal de Justiça de Minas Gerais. A nova suspensão aceitou o pedido do maior credor que é o Banco do Brasil, para que fossem substituídos dois dos três escritórios administrativos judiciais, alegando que há falta de expertise das empresas em cuidar do caso. A decisão da juíza Claudia Helena Batista, da 1ª Vara Empresarial de Belo Horizonte, utiliza como justifica a falta de definição dos escritórios que trabalharão no caso, ressaltando que é importante observar o rito processual. As empresas Lance Hotéis e Max Milhas, que pertencem ao grupo da 123 milhas, ainda não foram objetos de decisão judicial, fato que também foi utilizado como argumento para suspender a recuperação judicial novamente.
Em nota ao site da Jovem Pan, a 123 milhas afirmou que “aguarda a decisão da Justiça sobre a nova data para apresentar o seu Plano de Recuperação Judicial”. O primeiro pedido de recuperação judicial da 123 milhas foi protocolado em agosto do ano passado no Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Na ocasião, a empresa destacou que “a medida tem como objetivo assegurar o cumprimento dos compromissos assumidos com clientes, ex-colaboradores e fornecedores” e que “a recuperação judicial permitirá concentrar em um só juízo todos os valores devidos. A empresa avalia que, desta forma, chegará mais rápido a soluções com todos os credores para, progressivamente, reequilibrar sua situação financeira”.
*Com informações do repórter David de Tarso
Fonte: jovempan
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