23 de Novembro de 2024

Kamala Harris é uma ameaça a Israel e ao Ocidente


Kamala Harris Foto: EFE/EPA/ERIK S. LESSER

A campanha eleitoral nos Estados Unidos ganhou, nesta segunda-feira (19), um novo capítulo. Começou em Chicago a Convenção do Partido Democrata, que vai confirmar a candidatura da vice-presidente Kamala Harris à Casa Branca.

Se os eleitores já tinham sérias dúvidas sobre o desempenho de Joe Biden antes do seu desastroso debate em junho, o que podem esperar de Kamala Harris?

Biden implorou aos milhares de democratas: “Deixe-me perguntar-lhe, você está pronto para eleger Kamala Harris?”. Todavia, Harris nunca tinha recebido um voto de confiança de seu próprio partido.

Desde que Joe Biden deixou a corrida presidencial, nesse breve tempo, Harris tentou mudar de posição; uma redefinição milagrosa da responsabilidade política para o malabarista eleitoral.

Na verdade, Kamala Harris quer ser percebida, em seu último disfarce, como uma democrata que é dura com o crime, e uma populista ansiosa para enfrentar Wall Street e a Big Pharma. O anúncio desliza através de uma superficialidade política, Harris nunca diz por quem, exatamente, ela luta. Nunca diz o que, concretamente, faria como presidente. Mas suas ações fornecem pistas.

Em sua primeira semana, Harris não só acumulou contradições como obscuridades. Ela também tomou decisões que nos dizem mais sobre sua política e seus instintos do que qualquer tabloide. Quer o assunto seja Israel ou economia, Harris se alinhou com as forças do Partido Democrata que pressionam uma agenda de extrema-esquerda. Como Biden, ela mascara a mudança radical por trás de um sorriso genial e moderado.

Quando o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, se dirigiu a uma sessão conjunta do Congresso em 24 de julho, por exemplo, Harris não estava em lugar algum. Ela e cerca de metade dos democratas que servem no Congresso ignoraram o discurso de Netanyahu, em protesto e com medo das consequências de se associar a Israel em meio ao crescente antissemitismo em seu partido.

Se ao menos ela tivesse coragem em relação aos israelitas, colocaria sua ideologia de lado para apoiar a luta contra o Hamas, o Hezbollah e os mestres do terror em Teerã.

Na tarde seguinte, em Washington, Harris cumprimentou Netanyahu dizendo, como um professor para um estudante indisciplinado: “Temos muito o que falar”. Quando a conversa acabou, Harris constrangida, apareceu sozinha diante das câmeras.

— Israel tem o direito de se defender — disse ela.

A formulação era estranha. O direito israelita à autodefesa deve ser evidente. E a segunda metade da sentença implica que a resposta de Israel às atrocidades de 7 de outubro não atendeu seus padrões não especificados.

Kamala Harris sugeriu que Netanyahu, não o Hamas, é responsável pela devastação em Gaza. Adotou o enquadramento pró-Hamas, no qual há vítimas civis maciças e indiscriminadas e insegurança alimentar generalizada. Ela sugeriu que Netanyahu, não o Hamas, é o verdadeiro obstáculo a um acordo de reféns e proclamou que a guerra em Gaza não é uma questão binária.

Na verdade, não há mais questão binária no mundo de hoje do que uma nação democrática retaliando contra uma organização terrorista genocida que estupra e assassina inocentes, e se esconde atrás de hospitais e escolas.

A militância de Harris, em adotar a equivalência moral de seus colegas democratas em sua agenda anti-Israel, deve perturbar seriamente os apoiadores de Israel e da América. Diferentemente de Donald Trump; grande apoiador de Israel.

Portanto, um olhar no tratamento de Harris com Netanyahu e sua abordagem socialista radical na economia — uma imagem mais precisa dela — começa a surgir…

Fonte: plenonews

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