O presidente do Equador, Guillermo Lasso, informou que não vai se candidatar à reeleição nas eleições gerais extraordinárias, que terão o primeiro turno realizado em 20 de agosto. O anúncio foi feito nesta sexta-feira, 2, com a divulgação de um comunicado no Palácio Carondelet, sede da presidência do Equador, Lasso confirmou que não representará o Movimento Criando Oportunidades (CRE) para continuar no cargo. “Hoje, após profunda reflexão, quero anunciar que não aceitarei a candidatura para a presidência da República nas eleições de agosto”, disse Lasso no comunicado. “Não faz sentido para mim fazer campanha quando o país precisa que eu me dedique aos cidadãos, quando ainda há metas a serem alcançadas e desafios a serem superados”, continuou o presidente. Recentemente, o equatoriano acionou o dispositivo conhecido como “morte cruzada” e dissolveu o parlamento do Equador. A decisão foi tomada em meio às discussões e antes da votação do impeachment de Lasso. Com a dissolução, foram convocadas eleições extraordinárias. No comunicado, Lasso também disse que tomou a decisão de dissolver o parlamento para deter o que ele chamou de “plano macabro”. “Quando tomei a decisão, há duas semanas, de dissolver o Parlamento para convocar novas eleições, não o fiz para evitar o impeachment, que certamente teríamos vencido, mas para deter esse plano macabro de usurpação institucional que ainda está em andamento hoje, descaradamente à vista de todos”, afirmou.
Fonte: jovempan
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