Nesta sexta-feira, 28, morreu o mestre de jiu-jitso e patriarca da segunda geração da família Gracie, Carlos Robson Gracie, no Rio de Janeiro. Consolidado como uma das maiores referências do campo das artes marciais, o veterano construiu um legado dentro do esporte e deixa os filhos Charles, Renzo, Keila, Ralph, Flávia e Robson Gracie Junior. Ainda não há informações sobre a causa da morte e a família ainda não divulgou data e local do velório e sepultamento. Em sua conta no Instagram, Kyra Gracie, que é neta de Robson, informou o falecimento: “Hoje o Jiu-Jitsu se despede do Grande Mestre Robson Gracie, patriarca da Família Gracie e faixa vermelha. Eu me despeço do meu eterno avô amado que é uma das pessoas mais importantes da minha vida”. Nascido em 1935, no Rio de Janeiro, Robson Gracie foi o segundo filho de Carlos Gracie e, na década de 1950, inspirado pelo legado de sua família, iniciou sua carreira como lutador.
O grande mestre era um dos destaques do programa “Heróis do Ringue”, expoente das lutas de vale-tudo no Brasil. Ao longo de sua vida, Robson também se destacou pelos treinamentos de defesa pessoal, os quais ensinou como ferramenta de proteção e socialização das pessoas. Na década de 1980, tornou-se presidente da Federação de Jiu-Jitsu do Rio de Janeiro. Família Gracie é uma família de lutadores brasileiros originários de Belém. Carlos Gracie e Hélio Gracie, patriarcas da primeira geração da família, são considerados os pais do jiu-jitsu no Brasil e desenvolveram uma técnica em que um lutador mais fraco poderá derrotar um oponente mais forte, usando técnicas em forma de estrangulamentos, alavancas, imobilização e torções. Suas inovações os tornaram responsáveis pelo desenvolvimento do estilo da arte marcial brasileira conhecida hoje como jiu-jitsu brasileiro ao redor do mundo.
Fonte: jovempan
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