Nesta terça-feira, 12, o programa Pânico recebeu o humorista Léo Lins. Recentemente demitido do SBT após fazer uma piada sobre hidrocefalia, Lins diz não ter se indignado com o ocorrido. “Esse vídeo havia sido postado há muito tempo na minha rede social, tenho gente que trabalha cortando piadas para subir. Uma pessoa cortou o vídeo e subiu. Eu jamais quero que piada minha traga problema para terceiros, meu objetivo com piadas é sempre o riso. Nunca busco a polêmica, é sempre o riso”, contou. Segundo o comediante, após receber ligação da emissora, ele mesmo se prontificou a excluir o vídeo das redes, mas afirma não ter sido censurado. “Ficou algumas horas e recebi uma ligação. Eu mesmo tirei, entrei e tirei. Não vou terceirizar a culpa, está no meu nome. Alguém não gostou e estão no direito de fazer isso. Não fui censurado, censura é parte do Estado”, seguiu.
Leo Lins trabalhou no SBT por cerca de uma década, ao lado de outros humoristas como Danilo Gentili. Para ele, a emissora fez parte de sua carreira e não há outro sentimento para o fim do ciclo que não seja a gratidão. “Ao SBT eu só tenho gratidão, me projetou para o Brasil, pela oportunidade de mostrar meu trabalho e levar para o Brasil”, afirmou. O comediante, porém, refletiu sobre o atual momento do humor e apontou o pensamento progressista como motivo de limitações em piadas. “Parte da pressão vem de um pensamento hegemônico progressista, hoje, pelo menos na cultura. Eu sou a favor que tem que ter diversos tipos de humor na prateleira, cada um consume o seu”, concluiu.
Fonte: jovempan
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