O primeiro-ministro do Líbano, Najib Mikati, anunciou que a segurança no aeroporto de Beirute, o único do país, foi reforçada para prevenir possíveis ataques israelenses. O local é a última porta de entrada viável para voos humanitários e ajuda à nação alvo de bombardeios de Tel Aviv. De acordo com Mikati, a medida está em vigor há uma semana e visa “remover quaisquer pretextos das mãos dos israelenses”. Ele mencionou que as alegações de que o Hezbollah estaria utilizando o aeroporto para armazenar e transportar armamentos têm motivado ações militares por parte de Israel.
Atualmente, a Middle East Airlines é a única companhia aérea que opera no aeroporto de Beirute. O fechamento do local representaria um isolamento significativo para o Líbano, dificultando a chegada de ajuda humanitária ao país. Por isso, autoridades dos Estados Unidos, de países árabes e de membros da ONU pressionam o governo de Israel a não bombardear o aeroporto e mantê-lo aberto.
Recentemente, Israel realizou um ataque cibernético à torre de controle do aeroporto e fez ameaças contra um voo comercial proveniente do Irã. O governo libanês refutou as alegações de que os terroristas do Hezbollah estariam utilizando o aeroporto para transferir armamentos.
Mikati também expressou a disposição de aumentar a presença militar no sul do Líbano, caso um cessar-fogo com Israel seja estabelecido. “O Estado libanês está disposto a impor sua soberania em todo o território libanês”, disse ele. “Atualmente temos 4.500 militares no sul e queremos passar a ter entre 7.000 e 11 mil.”
Fonte: jovempan
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