22 de Novembro de 2024

Líder dos rebeldes houthis diz que parar ataques no Mar Vermelho significaria ‘ser cúmplice’ de Israel


AFP

O chefe dos rebeldes houthis, Abdul-Malik al-Houthi, afirmou nesta terça-feira, 13, que o grupo apoiado pelo Irã não pretende interromper seus ataques contra navegações comerciais do Mar Vermelho, pois isto significaria “ser cúmplice” das ações Israel contra a Faixa de Gaza. “Se permanecermos em silêncio, fecharmos os olhos e sucumbirmos às ameaças ou tentações americanas para cessar nossas operações, seremos cúmplices dos crimes americanos, israelenses e britânicos”, disse al-Houthi. O líder declarou que os houthis continuarão com as operações em apoio ao povo palestino enquanto “a agressão, o cerco e a privação de alimentos e remédios para o povo de Gaza continuarem”. Estas são as condições que devem acabar para que os houthis cessem suas ações na rota de navegação.

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Os rebeldes do Iêmen têm feito ataques no território desde o dia 19 de novembro contra navios mercantes de diferentes países, que transitavam pelo Golfo de Áden e pelo estreito de Bab al Mandeb. Esses ataques implacáveis desencadearam uma resposta militar de Estados Unidos e Reino Unido, que, desde 12 de janeiro, lançaram uma campanha de ataques em larga escala contra alvos houthis no Iêmen, resultando na morte de dezenas de combatentes rebeldes. No entanto, os houthis argumentam que isso não prejudicou sua capacidade de continuar realizando ações contra navios no mar Vermelho e, desde a campanha de bombardeio de Washington e Londres, eles dizem ter até aumentado esses ataques. “Nossa ação militar tem sido altamente eficaz e impactante, e esperamos que todos reconheçam a eficácia e o impacto dessa ação”, disse o líder, acrescentando que os rebeldes estão cumprindo sua meta de impedir a passagem e o movimento de navios ligados a Israel. Ele também lamentou que os países árabes do Oriente Médio não tenham uma posição clara para deter a guerra em Gaza, e incentivou que medidas sérias e eficazes sejam tomadas, com união de forças, para exercer maior pressão sobre Israel.

*Com informações da AFP


Fonte: jovempan

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