O requerimento que permite a abertura de uma CPI da Petrobras pode chegar ao mínimo de assinaturas necessárias nesta terça-feira, 21. Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News, o deputado federal Luis Miranda (Republicanos – DF) afirmou que a deliberação é que todos os líderes indiquem aos parlamentares a assinatura o texto de autoria do Altineu Cortês (PL-RJ), que tem como norte “entender o que está por trás dos aumentos desenfreados da Petrobras e de nenhuma ação para controlar os possíveis abusos”. “Acabo de receber do meu líder que também assine este requerimento de CPI para que ainda hoje possa dar entrada”, iniciou o deputado federal, coautor da proposta. “Uma CPI pode confirmar que existem manipulações de informações. Por mais que o presidente indique o seu melhor amigo, a pessoa de sua extrema confiança, essa pessoa por respeito à lei das estatais, por isso a gente tem que modificar nesse sentido. Ele [novo presidente da estatal] vai ter que respeitar notas técnicas de pessoas já viciadas e que podem ser corrompidas pelo sistema financeiro. Então uma CPI se aprofundando nesse tema e não buscando um culpado [pode ajudar]”, afirmou o parlamentar, que vê a estatal de petróleo como uma inimiga do povo brasileiro.
“Já sabemos internamente que já tem um aumento para 29 de julho de mais quase 10%, já programado. Quer dizer, a empresa nem sabe como vai estar o câmbio, nem sabe como vai estar a realidade internacional, se o barril internacional vai estar mais caro ou não e já tem um aumento organizado. […] “A Petrobras não tem compromisso com o Brasil. Então talvez a gente encontre [com a CPI] não só o problema, mas também quais seriam as soluções para que a Petrobras de fato seja uma empresa do povo brasileiro e não inimiga do povo brasileiro”, completou Luis Miranda. O deputado aponta a adoção do Preço de Paridade de Importação (PPI) como um dos principais vilões pela alta dos combustíveis, além das questões envolvendo as refinarias. Ele defende que o Brasil tem condições de ser “dono das refinarias” e desmente narrativas sobre os combustíveis.
Fonte: jovempan
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