Nesta semana, o programa Mulheres Positivas recebeu a cantora Ludmilla. Em entrevista a Fabi Saad, a artista deu detalhes sobre o início de sua carreira, quando ainda era conhecida como MC Beyoncé, e sobre a pressão de ser mulher no mundo do entretenimento. “Quando tinha que dividir camarim com um monte de homem, eu ficava muito desconfortável. Homem com homem, estavam lá nas conversas deles. Era um dos momentos que mais me dava força. Era dessas coisas desconfortáveis que eu falava: ‘Não quero isso para mim'”. Vou ter que trabalhar mais, me esforçar mais, mais shows e mais músicas”, contou. Ludmilla revelou que já chegou a fazer nove shows por dia e mal sobrava tempo para o descanso. “Os camarins de antigamente só tinham cachaça, e eu queria comer. Queria comer e sentar, mas não tinha cadeira. Esse foi uns dos incentivos. Cheguei a fazer nove shows em um dia. Shows de 15, 20 minutos, em vários lugares diferentes. Era uma correria, uma loucura. Não tinha tempo para comer, começavam os shows na matinê, duas horas da tarde.”
Com grandes sucessos no pagode após o lançamento das produções Numanice e Numanice 2, a cantora conta que sempre sonhou em cantar músicas do gênero, porém não imaginava que conquistaria a fama. “Sempre tive energia de arrastar, de levantar as pessoas, desde a época da escola. Na época, eu conduzia os grupinhos de queimada e futebol por conta dessa energia de carregar todo mundo. Eu sempre cantei na minha casa, e me imaginava cantando nos pagodes ali de Caxias, que é de onde eu vim. A galera cantando comigo e tal… Não imaginava que ia para a televisão, que ia gravar filme, que ia virar isso tudo. Só queria cantar, que era meu sonho e veio tudo isso junto com o sonho”, afirmou. “Foi melhor do que eu imaginei. Eu sempre estou querendo fazer alguém feliz, independentemente do meu estado emocional. Acho que é por isso que eu carrego essa energia de mexer com as pessoas. Sempre estou querendo me mexer de uma forma positiva.”
Ludmilla foi uma das atrações do Tim Music Mulheres Positivas, evento musical que celebrou artistas femininas como Ludmilla, Luísa Sonza e Mat’Nália, com edições em São Paulo e no Rio de Janeiro. “Foi incrível, acabei de sair do palco e estou digerindo tudo o que aconteceu. É maravilhoso, primeiro pela causa de todas as mulheres. Eu amo as mulheres, fortes, potentes e guerreiras. Para quem fala que mulher é fraca, meu amor, sente para fazer uma trança e luzes no cabelo, só isso, você já vai ver. Uma depilação então… Cheia de mulher foda naquele palco, fazendo uma coisa diferente, uma cantando com a outra. Esse encontro foi incrível, saí daqui maravilhada. Vou ficar falando até semana que vem”, emocionou-se a cantora, relembrando a sua participação no festival.
Fonte: jovempan
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