O presidente Luiz Inácio Lula da Silva revelou a formação de uma Autoridade Climática Nacional, com o objetivo de lidar com eventos naturais extremos. A declaração foi feita durante um encontro em Manaus, onde Lula se reuniu com prefeitos da região. O estado do Amazonas enfrenta uma severa estiagem, que já impacta 61 dos 62 municípios, levando à declaração de emergência federal devido à seca. A nova Autoridade Climática atuará como uma agência federal e é um projeto que vem sendo discutido desde a eleição de Lula em 2022, mas que ainda não havia sido colocado em prática. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, enfatizou que as queimadas já devastaram 1,1 milhão de hectares de florestas primárias, uma situação que se agrava com as mudanças climáticas e o desmatamento.
Marina também anunciou a criação de um Fundo Global voltado para a proteção das florestas tropicais, que contará com um aporte de US$ 300 milhões a partir do próximo ano, coincidentemente quando o Brasil será o anfitrião da COP-30. Durante sua visita a comunidades afetadas pela seca, Lula informou sobre a distribuição de purificadores de água e o início de obras de dragagem nos rios Amazonas e Solimões, com um investimento de R$ 500 milhões para assegurar a navegabilidade. Além das iniciativas mencionadas, Lula assinou um decreto que estabelece o Centro Integrado Multiagências de Coordenação Operacional Federal, que terá a função de monitorar as ações de combate a incêndios florestais. O governo também decidiu antecipar o pagamento do Bolsa Família para os beneficiários do Amazonas, destinando R$ 494 milhões para atender 656 mil famílias em situação de vulnerabilidade.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Fonte: jovempan
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