10 de Novembro de 2024

Lula comemora limitação a armas e critica Bolsonaro: ‘Liberar é para favorecer o crime organizado’


EFE/ Sebastião Moreira

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discursou neste domingo, 23, na posse do novo dirigente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Moisés Selerges Júnior. Em discurso, Lula reafirmou direitos da classe trabalhadora, disse que vai lutar pela retomada de novos empregos e que houve quebra de padrão na história do Brasil quando a população elegeu ele, um peão de fábrica, para presidência da República. O mandatário também falou sobre a importância de dar poder de compra para os brasileiros: “A gente vai fazer com que o povo possa voltar a comer a tal da picanha (…) Tem muita gente que não sabe o carinho que o povo tem com picanha, mas uma ‘picanhazinha’ no final de semana, com a família reunida, os amigos reunidos e uma cervejinha gelada é tudo o que a gente quer (…) A gente quer o direito de tirar férias e viajar de avião para onde a gente quiser. É para isso que a gente trabalha”.

O presidente também citou as medidas lançadas recentemente para limitar o acesso da população às armas de fogo e criticou as flexibilizações feitas pelo governo de Jair Bolsonaro: “Eu agora proibi a venda de pistola 9 mm, porque esse negócio de liberar armas é para favorecer o crime organizado a comprar armas. O que nós precisamos é baratear o preço do livro e abrir bibliotecas em cada conjunto habitacional. O que nós precisamos é fomentar as crianças a ter acesso à cultura, e não a ter acesso a armas e violência”.

Entre as críticas que fez ao governo anterior, Lula afirmou que Bolsonaro foi derrotado, mas o bolsonarismo não: “Os malucos estão na rua, ofendendo pessoas, xingando pessoas e nós vamos dizer para eles que nós queremos fazer com que esse país volte a ser civilizado. As pessoas não têm que se gostar, as pessoas têm que apenas se respeitar”. Durante o evento, Lula também disse que entregou ao chanceler Alemão, Olaf Scholz, o nome do empresário suspeito de agredir o filho do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que também foi hostilizado na ocasião: “Esse cara é um empresário de de uma empresa alemã. Eu entreguei o nome dele para o chanceler alemão. Esse cara foi expulso do partido ontem pelo Kassab, ele tinha sido candidato”. Também estiveram presentes no evento a primeira dama Rosângela da Silva e os ministros Márcio França, Márcio Macedo, Paulo Teixeira e Silvio Almeida.


Fonte: jovempan

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