Entre as pirâmides do Egito, em solo africano, o presidente Lula escancarou seu antissemitismo, imerso no analfabetismo funcional sobre a política internacional – evidenciando seu profundo desconhecimento dos fatos atuais da guerra de Israel contra o Hamas – e a historicidade do conflito israelo-palestino.
Em consequência, Israel declarou o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva “persona non grata”, na última segunda-feira (21), por sua declaração e posicionamento antissemita – comparando Israel com a Alemanha nazista, acusando o Estado judeu de genocídio em Gaza – entrando para a história como o primeiro presidente do Brasil a receber esse título.
Lula, além de banalizar o Holocausto, profanou a memória de 6 milhões de judeus, vítimas do maior genocídio na história da humanidade.
O fato é que, nos últimos meses, Lula e lideranças ligadas ao governo petista, condenaram abertamente Israel, como “Estado assassino”. Sobretudo, estamos diante de um governo anti-Israel.
Portanto, analisando as declarações em questão, é importante contextualizarmos, porque é antissemitismo comparar Israel aos nazistas.
Em 7 de outubro de 2023, o Hamas invadiu o sul de Israel e massacrou 1.200 pessoas, sequestrando cerca de 240, das quais, 134 permanecem em cativeiro. Em resposta, Israel deu início a uma contraofensiva ao grupo terrorista na Faixa de Gaza.
Apesar de estar exercendo o seu direito legítimo à autodeterminação, o Estado judeu tem sido constantemente acusado de agir como os nazistas e de cometer genocídio. Tal afirmação, porém, não é recente. Há anos Israel é falsamente acusado.
Isso é uma grave distorção histórica, segundo a Aliança Internacional em Memória do Holocausto (IHRA), pode ser considerada também uma forma de antissemitismo, uma vez que é baseada numa visão altamente negativa sobre os judeus.
O elemento central da ideologia nazista era o extermínio do povo judeu. Hitler acreditava que a própria existência dos judeus constituía uma ameaça à humanidade. Por isso, havia a necessidade de exterminá-los.
Se fosse esse o objetivo de Israel, o país não teria integrado os Acordos de Oslo, em 1993, tampouco feito vários esforços para a criação de um Estado palestino, como em 2000 e em 2008. Ademais, certamente não teria se retirado por completo da faixa de Gaza, em 2005.
A situação dos palestinos hoje, porém, é completamente diferente. A população na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, juntas, cresceram de 1,1 milhão, na década de 60, para cerca de 5 milhões, atualmente.
Ou seja, se Israel fosse realmente um Estado nazista, isso não teria acontecido. Muito pelo contrário, já teriam sido implementadas estratégias para a destruição em larga escala desse povo, assim como os nazistas fizeram em Auschwitz e outros campos de concentração.
Também não é possível afirmar que a Faixa de Gaza é um campo de concentração. Até porque, lá não há uma infraestrutura industrial para a matança em massa de palestinos, como acontecia na Europa durante o nazismo. Na verdade, é o contrário.
O Hamas governa o território desde 2007 e o embargo é mantido não apenas por Israel, mas também pelo Egito, por preocupações semelhantes de segurança, em relação aos grupos terroristas. Mesmo agora, durante a contraofensiva ao Hamas, o Exército israelense tem buscado agir conforme leis do direito internacional humanitário, para criação de zonas seguras e corredores humanitários para os não combatente palestinos.
Prova disso é que até mesmo a Corte Internacional de Justiça, ao analisar a denúncia esdrúxula da África do Sul de que Israel estaria cometendo um genocídio, não determinou que o Estado judeu cessasse suas operações. Não há, portanto, qualquer semelhança com o Holocausto, um evento único na história.
A equiparação das ações de Israel – e até do sionismo – com o nazismo é proposital e visa evocar o trauma judaico durante o genocídio nazista. Recorrer a falsas equivalências históricas como essa, além de ser uma afronta à memória do Holocausto, também não ajuda em nada a causa palestina.
Na verdade, pode até ajudar a mascarar a real causa do sofrimento deles no momento, que são as ações terroristas do Hamas, pois, os terroristas do grupo roubam a ajuda humanitária e utilizam civis como escudos humanos, ameaçando e matando aqueles que ousam pedir paz com Israel.
Por fim, é importante lembrar que o Hamas, em 2022, parabenizou Luiz Inácio Lula da Silva por sua vitória eleitoral após ter derrotado Jair Bolsonaro, no segundo turno das eleições. Em uma publicação em seu site oficial, o grupo se refere a Lula como um “lutador pela liberdade”.
Em suma, como bem destacou o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, Lula age como o mais virulento antissemita. Como essas e outras falácias antissemitas nos últimos meses, o presidente vem contribuindo para o crescimento do antissemitismo no Brasil.
“Que Adonai nosso Deus abençoe a Terra Santa!
Que Adonai nosso Deus tenha misericórdia do Brasil…”.
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Fonte: plenonews
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