Os Jogos Olímpicos de Paris mostraram “a verdadeira cara da França”, afirmou nesta segunda-feira (12) o presidente Emmanuel Macron, acrescentando que o evento encerrado no domingo que foi “um sucesso de segurança, organização e também no esporte e no respeito ao público”. “Vivemos duas semanas em um país com o sentimento de que o ar era mais leve. Não queremos que a vida volte à normalidade”, afirmou o presidente, admitindo que já sentia saudades durante uma recepção nos jardins do Palácio do Eliseu, onde ele se reuniu com voluntários dos Jogos, policiais e bombardeiros. “Já não há mais provas para acompanhar nem o entusiasmo de cada manhã”, lamentou Macron, que destacou o excelente papel dos desportistas franceses, que terminaram na quinta colocação no quadro de medalhas. Nos Jogos de Tóquio, em 2021, a delegação da França terminou com 33 pódios. Em casa, os franceses conseguiram quase dobrar esse número e conquistaram 64 medalhas (16 ouros, 26 pratas e 22 bronzes) no melhor desempenho do país na história dos Jogos Olímpicos.
“Este espírito olímpico demonstra uma coisa muito simples. Unidos, somos imbatíveis”, completou o presidente, que enfrenta um embate político depois de sua decisão de dissolver a Assembleia Nacional antes da Olimpíada. Macron agradeceu o trabalho de todos que colaboraram para o sucesso dos Jogos e enfatizou a participação dos agentes de segurança. “Graças ao Serviço Nacional de Segurança conseguimos evitar situações de risco e identificar 5.6000 pessoas potencialmente perigosas.” “Fizemos uma edição sustentável e paritária. Não poderia ser de outra maneira”, afirmou Emmanuel Macron. “Deixamos o Sena em condições para natação e isso continuará”, completou ele, ressaltando que ambientes culturais criados para a Olimpíada também serão preservados. “Vamos ver quem consegue repetir Jogos como estes”, provocou Macron, que pediu aos envolvidos nos Jogos Paralímpicos não “baixem a guarda até o dia 8 de setembro”, data da cerimônia de encerramento do evento que começa no dia 28 de agosto.
Publicado por Luisa Cardoso
*Com informações do Estadão Conteúdo
Fonte: jovempan
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