Um dia após ser excluído da lista de 13 nações convidadas a se tornarem parceiras do Brics, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, fez um discurso na cúpula em Kazan, Rússia, onde ignorou o Brasil e afirmou que se vê como parte do bloco. Ele contou com o apoio do presidente russo, Vladimir Putin, e declarou que lutará pela inclusão da Venezuela no grupo. A China, representada por Xi Jinping, manifestou seu apoio à expansão do Brics, enfatizando a importância de incluir países que não estão alinhados aos Estados Unidos. O Brasil, sob a liderança do chanceler Mauro Vieira, procurou atenuar a influência chinesa, sugerindo a inclusão de nações que não tenham direitos plenos de adesão, com o objetivo de preservar a unidade do grupo.
Durante a cúpula, os líderes presentes concordaram sobre a necessidade de reformar a governança econômica global, criticando o sistema monetário atual que favorece os interesses dos EUA e da Europa. Putin também se posicionou contra as sanções impostas pelos Estados Unidos e seus aliados à Rússia, defendendo uma reforma no Conselho de Segurança da ONU.
As discussões na cúpula também abordaram a situação no Oriente Médio, com Putin alertando que a região está à beira de uma guerra total. O chanceler brasileiro, Mauro Vieira, se referiu à situação em Gaza como um “genocídio do povo palestino”, refletindo a preocupação com os conflitos na área. Além disso, a eleição nos Estados Unidos foi citada como um fator que pode agravar a chamada Guerra Fria 2.0.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicada por Matheus Oliveira
Fonte: jovempan
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