O vereador Major Palumbo, que lidera o Partido Progressista (PP) na Câmara Municipal de São Paulo, comunicou que o partido não integra mais a base de apoio ao prefeito Ricardo Nunes, do MDB. A decisão de romper a aliança foi motivada pelo pedido do vereador Paulo Frange, também do MDB, que solicitou à Justiça Eleitoral a impugnação da chapa de vereadores do PP, alegando irregularidades relacionadas à cota de gênero. Enrico Misasi, que ocupa o cargo de secretário de Relações Institucionais da Prefeitura e é presidente municipal do MDB, esclareceu que a iniciativa de Frange foi uma “decisão individual” e não foi discutida previamente com o partido ou com o prefeito.
O PP, que cresceu significativamente nas últimas eleições, contará com quatro vereadores a partir de 2025. Caso a Justiça acate o pedido de cassação, as cadeiras poderão ser redistribuídas, favorecendo Frange, que é o primeiro suplente. Palumbo expressou sua indignação em relação à ação judicial, afirmando que o PP não aceitará esse tipo de manobra política e que a tentativa de impugnação é uma forma de “ganhar no tapetão”.
O rompimento da aliança ocorre em um momento em que o PP buscava aumentar sua participação na administração de Nunes. Na ação proposta, os advogados de Frange argumentam que o PP teria cometido fraude ao apresentar candidaturas femininas fictícias, com o intuito de atender à exigência de 30% de mulheres na chapa. Segundo a denúncia, essas candidatas teriam recebido um número irrisório de votos e não teriam realizado campanhas efetivas.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicada por Matheus Oliveira
Fonte: jovempan
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