23 de Novembro de 2024

Marco Vinholi nega que São Paulo tenha investido menos em obras contra enchentes: ‘Investimento recorde’


O secretário de Desenvolvimento Regional do Estado de São Paulo, Marco Vinholi, usou o direito de resposta e negou que o governo tenha usado menos de 50% dos recursos destinados para a prevenção de enchentes. Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News, nesta quarta-feira, 9, ele citou investimentos feitos nos últimos anos, citando destinação quatro vezes maior desde o início do governo. “São Paulo investiu número recorde em obras antienchentes. O governador João Doria planejou e tivemos no ano passado um ano recorde, mais de R$ 950 milhões investidos em obras por todo o Estado, em assoreamento. São investimentos volumosos. Sabemos que temos que avançar mais nesse sentido, por isso buscamos ajuda do governo federal para fazer ainda mais”, afirmou Vinholi. Entre as futuras obras do Estado está a entrega de piscinões em Franco da Rocha e Francisco Morato, além da construção feita em Jaboticabal.

“Nós quadruplicamos o orçamento que encontramos em 2019 para enchente, quem fez o orçamento do governo do Estado foi o ex-governador Márcio França, herdamos orçamento e a com nosso trabalho, com projetos e apropriações, para chegar em 2020, ano recorde em investimentos, com R$ 950 milhões. E o ano de 2022 bater ainda o recorde de R$ 1,2 bilhões nas obras”, completou o secretário. Em janeiro, São Paulo registrou 34 mortos em decorrência das chuvas que atingiram o Estado. O número contabilizado em um mês é maior do que o total de vítimas dos temporais em 2021. Em Franco da Rocha, por exemplo, uma das cidades mais afetadas, um deslizamento de terra soterrou residências e causou a morte de 18 pessoas. Marco Vinholi afirmou que a previsão é que fevereiro também seja período de muitas chuvas no Estado e que, por isso, a Defesa Civil trabalha em alerta 24 horas com gerenciamento e acompanhamento das regiões do Estado.

Questionado sobre alternativas para as moradias irregulares, Marco Vinholi citou mapeamento das principais áreas de risco nos municípios, falou sobre o programa habitacional do Estado e defendeu a atuação conjunta com o governo federal. “Apresentamos em 2020 as áreas de riscos para os municípios, todo mapeamento para que fizessem ações em torno dos territórios. Em paralelo a isso, São Paulo fez um grande programa de habitação, com mais de 50 mil habitações. Conseguimos fazer com que as famílias possam ter uma opção de moradia com o Estado. Hoje não temos investimentos significativos do governo federal ao Estado, mas é fundamental que se tenha uma política de habitação”, finalizou.


Fonte: jovempan

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