Apontado como um dos líderes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), Marcos Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola, foi condenado nesta segunda, 7, a mais 12 anos de prisão. A nova pena foi pela acusação de ter ordenado o assassinato de Lincoln Gakiya, promotor que investiga o PCC, e Roberto Medina, chefe da Coordenadoria dos Presídios da Região Oeste do Estado (Croeste) em 2018, e foi decidida pelo juiz Deyvison Heberth dos Reis, da 3ª Vara Criminal de Presidente Venceslau (SP). Agora, na soma de todas as condenações, Marcola teria que cumprir 342 anos de detenção. Além dele, foram condenadas outras quatro pessoas no julgamento pelo planejamento das mortes das autoridades: Mauro César dos Santos Silva, 43 (oito anos e nove meses de prisão) e Júlio César Figueira, 46 (sete anos e dez meses) e também Maria Elaine de Oliveira, 47, e Alessandra Cristina Vieira, 41, a quatro anos e seis meses de prisão. Na semana passada, Marcola foi transferido do presídio federal de Brasília para o de Porto Velho – ele esteve em Presidente Venceslau até 2019, quando um plano para resgatá-lo foi descoberto.