Mauro Cezar Pereira, comentarista do Grupo Jovem Pan, não acredita que o Brasil terá vida fácil diante da Sérvia, na estreia da Copa do Mundo 2022, marcada para esta quinta-feira, 24 – a bola rola a partir das 16 horas (de Brasília). No Catar para cobrir a seleção brasileira, o jornalista afirmou que, entre as consideradas favoritas ao título, a Canarinho é quem enfrenta a equipe mais difícil nesta primeira rodada da fase de grupos. “Esse time é mais qualificado que 2018. Tem jogadores mais experientes, como Milinkovic-Savic e Tadic, além de Kostic e os dois atacantes. Mitrovic é muito forte, enquanto o Vlahovic se destacou na Fiorentina e foi vendido para a Juventus por 70 milhões de euros. É um time que deve ameaçar, deve dar trabalho para a defesa brasileira. Entre as ditas favoritas, como Argentina, Brasil, França, Alemanha, Espanha, Inglaterra, a Amarelinha é quem tem o adversário mais difícil. Todas as outras pegaram países medianos para baixo, enquanto o grupo do Tite pega um mediano para cima”, analisou durante o programa “Jornal da Manhã”.
O Brasil deve entrar em campo com uma formação ofensiva, com Lucas Paquetá atuando como volante, Neymar como meio-campista e três atacantes. Apesar de aprovar a “ousadia” do treinador brasileiro, Mauro Cezar alertou que a equipe de Tite deverá estar atenta no momento defensivo. “Arábia Saudita e Japão mudaram de postura taticamente, marcaram no ataque e conseguiram bons resultados contra Argentina e Alemanha, respectivamente. Acho que a Sérvia pode fazer o mesmo. Sem a bola, todos os brasileiros vão ter que trabalhar mais. O Neymar não vai ser esse cara, ele vai descansar. Vinicius Júnior, Raphinha e Richarlison vão ter que trabalhar mais sem a bola, acompanhar os jogadores. A formação é parecida com a estreia da França. Só que a França jogou com a Austrália, que é uma equipe muito fraca, enquanto a Sérvia é mais qualificada. Será uma escalação bem ousada, mas eu gosto. Legal que o Tite saia de seu pragmatismo. É possível jogar com esses jogadores e manter a pegada na marcação. Para isso, eles vão precisar estar concentrados e preparados para trabalhar intensamente sem a bola”, completou.
Fonte: jovempan
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