O miliciano Orlando Oliveira de Araújo, conhecido como Orlando Curicica, será ouvido como testemunha na ação penal sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco. O caso, que está sob a responsabilidade do ministro Alexandre de Moraes no STF (Supremo Tribunal Federal), envolve oito testemunhas de acusação. Curicica, figura conhecida no Rio de Janeiro por seu envolvimento com crimes e paramilitares, foi inicialmente apontado como responsável pelo assassinato de Marielle pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. No entanto, investigações posteriores da Polícia Federal revelaram que ele foi usado para desviar a atenção das verdadeiras apurações. A intervenção da PF em 2024 levou à prisão de três homens apontados como responsáveis pelo crime: delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, e Chiquinho Brazão deputado federal banido do União Brasil.
Orlando Curicica, que foi transferido para o presídio federal em Mossoró, apontou Rivaldo Barbosa como o responsável por atrapalhar as investigações. Ele será uma das testemunhas ouvidas nos dias 12 e 16 de agosto. Outras testemunhas incluem Breno Carnevale, atual secretário municipal de Ordem Pública do Rio de Janeiro, que também acusou Rivaldo Barbosa de interferir em investigações passadas. Fernanda Chaves, assessora de imprensa de Marielle Franco e sobrevivente do atentado, também será ouvida. A Polícia Federal afirma ter desvendado a trama que envolvia a tentativa de desviar as investigações sobre o assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes.
*Com informações do repórter Rodrigo Viga
Fonte: jovempan
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