O Ministério Público da Bolívia pediu mais seis meses de prisão preventiva para a ex-presidente interina do país, Jeanine Áñez, em um novo processo que investiga a nomeação de uma funcionária em um órgão estatal.”Segundo a lei, ninguém deve ser preso por designar uma funcionária, muito menos uma ex-presidente, mas os promotores têm ordem para torturar, maltratar e seguir violando a integridade de Jeanine Áñez, pedindo uma nova prisão preventiva”, diz mensagem publicada no perfil da ex-presidente. “Machistas e abusivos como são, ao manter uma mulher indefesa como presa política, cometendo prevaricação, sem uma prova sequer de que a ex-presidente tivesse relação com o terrorismo que praticaram” diz. O novo processo contra Áñez se refere à indicação da gerente da Empresa Boliviana de Alimentos (EBA), em 2020. O MP aponta para crimes de “nomeação ilegal, resoluções contrárias à Constituição e às leis, descumprimento de deveres e antecipação ou prolongamento de funções”.
A ex-presidente está presa desde março deste ano, devido a um processo iniciado pelo atual governo da Bolívia, que a acusa de crimes como conspiração, terrorismo e insurreição. O atual presidente, Luis Arce, e o partido governista, Movimento ao Socialismo (Mas), considera que a saída de Evo Morales do poder, em 2019, aconteceu devido a um golpe, enquanto a oposição aponta que a crise foi consequência de uma fraude que permitiu a reeleição do então presidente. O Executivo boliviano, então, entrou com uma série de processos contra Áñez.
*Com informações da EFE
Fonte: jovempan
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