O ministro do Petróleo do Irã, Mohsen Paknejad, afirmou neste sábado (5) que não está preocupado com um possível bombardeio israelense contra as instalações petrolíferas do país em retaliação ao ataque de mísseis iranianos contra Israel na última terça-feira. “Não estamos preocupados com as crises que os inimigos da revolução estão criando”, disse Paknejad em declarações a jornalistas durante uma visita à cidade de Asaluye, na província de Bushehr, onde se encontra grande parte de refinarias e complexos petroquímicos do país, segundo a agência de notícias “Shana”.
O ministro iraniano foi questionado sobre uma possível resposta israelense ao Irã, após Teerã ter atacado Israel com cerca de 200 mísseis balísticos na última terça, em retaliação pela morte do líder do Hezbollah do Líbano, Hasan Narala, do chefe político do Hamas, Ismail Haniyeh, e de um comandante da Guarda Revolucionária iraniana. Mohsen Paknejad disse que esta visita é um “trabalho normal” e tem sido realizada com o objetivo de conhecer os desafios existentes nas instalações da zona.
Segundo a imprensa internacional, Israel ainda não decidiu o alvo do seu possível ataque de represália contra o Irã, embora se especule que seus alvos possam ser as refinarias iranianas. A Guarda Revolucionária do Irã advertiu ontem que atingirá a indústria energética de Israel se for atacada por aquele país. “Se o regime sionista cometer um erro, atacaremos todas as suas fontes de energia, estações, refinarias e campos de gás”, disse o vice-comandante do corpo militar de elite, brigadeiro-general Ali Fadavi. O Irã, arqui-inimigo de Israel, lidera a chamada aliança informal anti-Israelense Eixo da Resistência, composta, além de Hezbollah e Hamas, pelos Houthis do Iêmen e pelas milícias iraquianas.
*Com informações da EFE
Publicado por Marcelo Bamonte
Fonte: jovempan
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