A Moldávia decidiu, em um referendo realizado nesta segunda-feira (21), pela sua adesão à União Europeia, com 50,39% dos votos a favor e 49,61% contra. Este pleito foi envolto em polêmicas, com a presidente Maia Sandu denunciando tentativas de interferência por parte da Rússia, que, segundo ela, buscou sabotar o processo de integração europeia. A solicitação de adesão da Moldávia à UE foi feita após a invasão russa da Ucrânia em 2022, quando o país recebeu o status de candidato. A Comissão Europeia manifestou preocupação com a situação, apontando “interferência e intimidação sem precedentes” por parte do Kremlin, e expressou apoio à entrada da Moldávia no bloco europeu.
O referendo ocorreu em um contexto eleitoral, onde Maia Sandu conquistou 42% dos votos na eleição presidencial e se prepara para um segundo turno contra Alexandr Stoianoglo, que obteve 26%. Durante a votação, a polícia moldava desmantelou um esquema de compra de votos que estaria ligado a Ilan Shor, um oligarca com laços ao Kremlin. De acordo com as investigações, Shor teria oferecido 15 milhões de euros a eleitores para influenciar o resultado. Ele negou as acusações, e seu partido foi banido do país em decorrência das irregularidades. Além disso, as autoridades prenderam quatro indivíduos envolvidos em atividades de treinamento para agitação social, que estavam relacionadas ao processo eleitoral.
Fonte: jovempan
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