22 de Novembro de 2024

Moradores denunciam construções irregulares na região da Represa Billings em SP


Reprodução/Jovem Pan News

Uma área na Zona Sul de São Paulo está sendo invadida por construções irregulares em mananciais e nada tem sido feito para frear a ocupação. “E vão lotear. Parece que tem um ranking e vão fazer apartamento.  [Ilegal] Com certeza. E não dá em nada porque parece que a polícia ambiental vive aqui e ninguém faz nada”, afirma uma moradora do Grajaú que não quis ser identificada pela reportagem da Jovem Pan News. Residentes denunciaram a situação do bairro, que tem se deteriorado constantemente, especialmente na região da Represa Billings. No local há desmatamento, com pessoas ateando fogo com o objetivo de abrir espaço para construções ilegais de residências. A ocupação gera muito entulho, que é utilizado para assentar o terreno a fim de facilitar a venda de mais terras. Além disso, também foram observados caminhões sem placa despejando lixo. A população tem medo de se manifestar porque supostamente uma facção criminosa teria tomado conta do lugar. Outra moradora fez um alerta sobre o perigo de se transitar pelo local invadido: “É uma invasão que tem aí. Mas é bom nem entrar lá na invasão não”.

Sobre a ocupação, o presidente do Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (Proam), Carlos Bocuhy, destacou os problemas do déficit habitacional e da falta de fiscalização: “O que se nota hoje é um estado de impunidade, onde são terras griladas. E aí entra o crime organizado para fazer o loteamento. Um loteamento clandestino é mais rentável do que o tráfico de drogas, isso está comprovado nos anais da Polícia Civil. Por um lado, você tem uma demanda de populações que estão sem moradia e buscam moradia em qualquer lugar”. A Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente emitiu uma nota para se posicionar sobre o assunto: “A Operação Integrada de Defesa da Água, uma parceria entre órgãos municipais e estaduais, intensificou as ações de fiscalização e combate às ocupações. Desde 2021, foram aplicadas multas que somadas chegam a aproximadamente R$ 300 mil, além das remoções de 151 empreendimentos irregulares. O policiamento na região às margens da represa Billings é feito por meio de rondas periódicas diuturnamente. Ao constatar crimes ambientais sem a presença de infratores, a Guarda Civil Metropolitana direciona as ocorrências para Subprefeitura da Capela do Socorro e também para a Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente, para as devidas apurações e sanções administrativas”.


Fonte: jovempan

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