O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (MPTCU) fez um pedido formal ao TCU para que intervenha na concessão da Enel em São Paulo. A solicitação surge em resposta a uma série de apagões que afetaram mais de 3,1 milhões de consumidores, levando a situação a ser classificada como um escândalo. O subprocurador-geral, Lucas Rocha Furtado, enfatizou a urgência de uma ação, ressaltando que a interrupção do fornecimento de energia não pode esperar pela conclusão de investigações sobre possíveis irregularidades. Recentemente, um apagão significativo ocorreu no dia 11 de outubro, após uma forte tempestade. Até o dia 17 de outubro, cerca de 36 mil pessoas ainda enfrentavam a falta de energia elétrica.
O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, criticou a Enel por sua falta de preparo para enfrentar tais situações, sugerindo que a empresa deveria contar com uma equipe de apoio para resolver problemas relacionados à infraestrutura. Em meio a essa crise, a Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares de São Paulo (Fhoresp) se dirigiu ao governador Tarcísio de Freitas, solicitando uma extensão no prazo para o pagamento de impostos estaduais. Essa solicitação é uma resposta direta aos impactos que os apagões causaram em aproximadamente 250 mil estabelecimentos do setor, que enfrentam dificuldades financeiras.
A prorrogação do ICMS é considerada uma medida emergencial, com o objetivo de aliviar os efeitos negativos sobre os negócios e ajudar na preservação de empregos.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicada por Matheus Oliveira
Fonte: jovempan
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