22 de Setembro de 2024

Na reta final da campanha, alto número de indecisos deixa eleição em aberto


Jonnie Roriz/Estadão Conteúdo

Na última semana da campanha eleitoral, parte dos eleitores seguem indecisos sobre em quem votar no domingo, 2. A maioria tem o voto definido em nem cogita mudar, como é o caso do aposentado Celso Dias, entrevistado pela reportagem da Jovem Pan News: “Minha cédula já está preenchida, Voto sempre na direita, sou um homem de direita, e nem me preocupo em assistir isso daí”. No entanto, eleitores como a padeira Eliana Roman declaram que podem repensar a escolha: “Teve um momento que eu quis mudar, mas esse candidato eu fui pesquisar e não vi que ele fez grandes coisas pelo país. Então voltei pro antigo candidato”. Mesmo com tão pouco tempo, ainda é possível modificar uma parcela de votos, já que as pesquisas indicam um percentual na casa de 2% de indecisos. Em relação à população brasileira, são mais de 3 milhões de votos a serem conquistados. De acordo com a última pesquisa Datafolha para presidente, no recorte da intenção de voto espontânea, quando não são apresentados os nomes dos candidatos, o percentual de indecisos sobe para 14%.

O mesmo levantamento também mostrou que uma parcela de 11% dos entrevistados afirmam que poderiam mudar de candidato no primeiro turno da eleição presidencial para apoiar aquele que estiver em primeiro lugar nas pesquisas. O cientista político da fundação Liberdade Econômica, Paulo Kramer, observa que historicamente o número de indecisos tem decrescido por causa da polarização política que se intensificou nos últimos 10 anos e aposta que neste pleito essa parcela da população terá um papel importante: “Um ditado que vigora no meio dos pesquisadores de opinião é o de que as eleições são sempre decididas pelos indecisos. Isso é verdade principalmente quando nós temos uma disputa muito acirrada, pau a pau, que eu acredito que é como vai ser essa eleição. Acredito que teremos segundo turno e será uma eleição que as pessoas ficarão roendo as unhas até o último voto”. No caso de segundo turno, a tendência é dos indecisos diminuírem. De toda forma, o cientista político pondera a necessidade uma reforma política para que os brasileiros se interessem mais e queiram participar da política.

Fonte: jovempan

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