O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, não fez nenhuma menção a um possível cessar-fogo na Faixa de Gaza ou no Líbano, mas estendeu a mão para a Arábia Saudita nesta sexta-feira (27), em seu discurso na Assembleia Geral da ONU. “Que bênçãos a paz com a Arábia Saudita poderia trazer. Tal paz seria um marco histórico, traria a reconciliação entre árabes e Israel, islã e judaísmo, Meca e Jerusalém”, disse o premiê, detalhando que os frutos de tal acordo se refletiriam imediatamente na economia, na segurança, no turismo, na agricultura, na água e até mesmo na inteligência artificial.
Essa possível aliança, à qual já se juntaram os países dos chamados “Acordos de Abraão” – Emirados Árabes, Marrocos, Bahrein – e anteriormente Egito e Jordânia, todos signatários de tratados que reconhecem Israel, tem, segundo Netanyahu, um inimigo principal: o Irã, que, por meio de suas “delegações” na Síria, no Iêmen e no Líbano, se opõe a qualquer reconciliação.
*Com informações da EFE
Publicado por Marcelo Bamonte
Fonte: jovempan
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