Desde o dia 22 de julho, representantes do movimento G10 Favelas estão em Nova Iorque, nos Estados Unidos, com a missão de buscar parcerias internacionais de investimentos nas comunidades brasileiras. “Geralmente a visão que se tem das favelas é uma favela muito mais carente, marginal ou as pessoas perguntam sobre a violência. Nós estamos mostrando uma favela organizada, potente, economicamente ativa e as pessoas têm se surpreendido com esta mobilização e esse discurso que nós temos feito, que é um discurso real. Nós trouxemos aqui um grupo de lideranças e empreendedores de case de sucesso como, por exemplo, a Favela Brasil Express e as fazendeiras urbanas com as hortas”, afirma o presidente da entidade, Gilson Rodrigues.
Uma das visitas do grupo foi à Bolsa de Valores de Nova Iorque, um momento simbólico cujo recado é de que os empreendedores das comunidades também podem um dia construir empresas que um dia possam estar listadas na Bolsa. Na agenda estão também reuniões com empresários e fundações para atrair potenciais parceiros e investidores. A presidente da Câmara de Comércio Brasil–Estados Unidos, Simoni Morato, que recebeu a comitiva, enalteceu as respostas que as visitas têm tido: “É muito importante em relação à imagem do Brasil aqui fora. A gente está vivendo uma época que se vê muita notícia negativa do Brasil, em todas as instâncias, seja de desmatamento e incêndio na Amazônia, assassinato de jornalista, as mortes no Morro do Alemão e violência”.
“Muitas coisas negativas, e eu acho que a gente tem por obrigação aqui na Câmara, não só estreitar a relação dos dois países, mas trabalhar para melhorar a imagem do Brasil”, declarou a executiva. A semana do G10 Favelas em Nova Iorque terá ainda um jantar beneficente para arrecadar recursos para os projetos de impacto social da entidade, especialmente o Natal Solidário. A meta este ano é distribuir cestas natalinas para 10 mil famílias. Hoje o G10 Favelas está presente em mais de 180 comunidades do Brasil.
Fonte: jovempan
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