O novo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, realizou um pronunciamento nesta quarta-feira, 11, e pontuou as principais medidas que a pasta irá adotar: modernização do setor elétrico, mudança no regime de partilha para concessão e a desestatização da Petrobras. Segundo o novo comandante, “medidas pontuais tem pouco ou nenhum impacto” e que a nova diretriz do ministério é o investimento em medidas estruturais. “Essas medidas têm impacto trilionário no mercado de capitais, de crédito e de seguros no Brasil. E com o mercado de crédito mais desenvolvido, o investimento privado encontra maiores facilidades para se financiar”, explicou Sachsida, que solicitará ao ministro Paulo Guedes, presidente do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI), que o órgão avalie as alternativas para a desestatização da estatal petroleira.
Em sua fala, o ministro também pontuou que é preciso melhorar os marcos legais para que o investimento privado aumente e, por consequência, a produtividade economia siga a mesma tendência. “O investimento internacional está saindo de países arriscados, o migrando para democracias ocidentais amigas e o Brasil é um porto seguro para esse investimento. Se perdermos essa onda, estamos atrapalhando o desenvolvimento por décadas”, argumentou. Adolfo alegou que todas as medidas anunciadas contam com o apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL).