22 de Setembro de 2024

Nunca foi pauta da campanha o adiamento das eleições, dizem Faria e Wajngarten


Reprodução/Twitter/fabiofaria

A dois dias do segundo turno das eleições de 2022, aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) e membros da sua campanha à reeleição para a Presidência da República mudam o tom das críticas a respeito dos supostos erros de inserções eleitorais em rádios do Norte e Nordeste. Se antes os discursos falavam em fraudes e defendiam o adiamento da votação, agora, membros da comitiva bolsonarista negam pedidos para postergação do pleito. Nesta sexta-feira, 28, o chefe de comunicação da campanha de Bolsonaro afirmou que não há “qualquer interesse em se discutir o adiamento das eleições”. Segundo ele, entre outros motivos, há certeza que o atual presidente vai se reeleger no próximo domingo, 30, o que encerraria o debate. “Tudo o que fizemos foi denunciar um gravíssimo prejuízo à nossa campanha e solicitar a reposição das inserções que nos foram tiradas injustamente“, exaltou em mensagem no Twitter, onde fala em “reestabelecer a verdade”. O ex-secretário também negou que haja arrependimentos das denúncias feitas na última segunda-feira. “Apenas lamentamos que um tema técnico escalasse para uma discussão política na qual pessoas externas à campanha insinuaram o adiamento”, concluiu.

O ministro das Comunicações, Fabio Faria, também falou sobre o assunto na rede social, reforçando que a postergação das eleição “nunca foi pauta do presidente e nem da campanha”. “Vamos vencer o PT no domingo. Quem falou desse assunto não ajuda o presidente, que sempre esteve confiante e só queria recompor as inserções de rádio e foi esse o objetivo do partido”, concluiu. Apesar da afirmação de Faria e Wajngarten, um dos maiores defensores do adiamento do pleito nos últimos dias foi o deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente da República e um dos coordenadores da sua campanha à reeleição. Em entrevista à BNews TV, da Bahia, nesta quinta-feira, 27, Eduardo chegou a mencionar que “se for dado direito de resposta [a Bolsonaro pelas supostas inserções a menos], será necessário adiar as eleições deste ano”. O adiamento também chegou a ser solicitado pelo senador Lasier Martins (Podemos-RS) – apoiador do presidente da República. “Para restabelecer a equidade nas eleições, é preciso tempo e investigação profunda. Adiar a eleição é a única solução!”, disse Lasier em entrevista à Rádio Guaíba, do Rio Grande do Sul.

Fonte: jovempan

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