A Polícia Civil de Minas Gerais iniciou na tarde de sábado, 6, a investigação do acidente aéreo que matou Marília Mendonça e mais quatro pessoas na última sexta-feira, 5. Segundo a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), a aeronave bateu em um cabo de uma torre de energia no município de Caratinga e depois caiu próximo a uma cachoeira, mas ainda é preciso entender se a queda foi causada por uma falha mecânica ou humana. Para esclarecer o acidente, a polícia e o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) irão ouvir testemunhas e analisar as evidências coletadas no local. Algumas perguntas como o porquê da aeronave estar voando em baixa altitude e em baixa velocidade ainda precisam ser respondidas pela investigação.
A aeronave estava em situação regular para táxi aéreo, segundo o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB) da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O avião bimotor, um Beech Aircraft, prefixo PT-ONJ, fabricado em 1984, foi comprado pela PEC Táxi Aéreo em julho de 2020 e tinha capacidade para seis pessoas. Além da sertaneja, também morreram o produtor Henrique Ribeiro, seu tio e assessor Abicieli Silveira Dias Filho, o piloto e o copiloto do avião.
Os agentes da Cenipa retiraram do avião, no sábado, 6, o geolocalizador e levaram para análise. O trajeto registrado no equipamento será comparado com o plano de voo previsto antes da decolagem, recolhido da agência PEC Táxi Aéreo pelos técnicos da companhia. “Ainda não fizemos nenhuma análise, nosso serviço agora é procurar evidências. Esse geolocalizador dá pontos de coordenadas geográficas, posições no terreno aonde essa aeronave pode ter passado, mas essas informações só serão reveladas mais para a frente, porque isso é fruto de análise”, explicou o chefe da equipe de investigação, o tenente-coronel aviador Oziel Silveira.
Fonte: jovempan
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