O deputado federal, Onyx Lorenzoni, comentou nesta terça-feira, 16, sobre as conversas em torno da filiação do presidente Jair Bolsonaro ao PL. Na última semana, o PL anunciou que o presidente iria se filiar ao partido e marcou o ato de filiação para o dia 22 de novembro. Entretanto, durante uma conversa com a imprensa no domingo, 14, Bolsonaro informou que tem pendências para resolver com Valdemar Costa Neto, presidente da legenda. O Onyx, que se licenciou temporariamente do cargo de ministro do Trabalho e Previdência Social para cuidar das emendas parlamentares, deverá ir para o PL junto com o chefe do Executivo. Atualmente, o deputado é filiado ao Democratas, que se fundiu com o PSL, formando o União Brasil. Em entrevista ao Jornal da Manhã, o deputado afirma que a decisão deve ser tomada em breve. “Eu não tenho nenhuma dúvida de que quando a gente decide casar, a gente precisa que o casamento seja bom para os dois lados. Nesse sentido, tudo aquilo que pode ser construído antes que o ‘sim’ seja dado traz tranquilidade, segurança e a relação fluí com absoluta tranquilidade. Eu conversei com o presidente ainda ontem à noite. O presidente está tranquilo. Muitas das coisas que foram faladas na imprensa não correspondem à realidade”, relatou o parlamentar, que faz parte da base de apoio do presidente desde 2017.
“Eu conversei também com o presidente do Partido Liberal, o Valdemar da Costa Neto, e as conversas estão caminhando. Acho que deve caminhar tudo para um bom final dentro de duas ou três semanas, que é o prazo acordado entre o presidente e o próprio partido”, apontou Onyx. Um dos entraves para a filiação é o fato do presidente querer autonomia para indicar aliados em locais considerados importantes, com foco em montar uma bancada robusta, sobretudo, no Senado, onde o governo tem acumulado derrotas. O plano, no entanto, esbarrava nos projetos para São Paulo, onde a legenda do Centrão tem um acordo com o vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB), que disputará o pleito para tentar suceder o governador João Doria (PSDB). “Em qualquer situação, uma candidatura como a do presidente Bolsonaro, que atrai a maioria da população brasileira e que tem um grupo significativo de atuais detentores de mandato parlamentares e senadores que irão disputar a próxima eleição, é muito importante e muito relevante [a indicação de candidatos]. Trata-se de poder construir esse entendimento que dê tranquilidade ao presidente, com o olho na eleição do ano que vem e na governabilidade posterior”, pontua o ministro licenciado.
Fonte: jovempan
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