A Câmara dos Deputados fez sessão de um minuto para agilizar a votação da PEC das Bondades que concede uma série de benefícios sociais. A sessões no plenário servem para cortar o prazo da Comissão Especial que avalia o tema. A proposta prevê, há três meses das eleições, e só para 2022, Auxílio Brasil de R$ 600 e voucher a caminhoneiros no valor de R$ 1 mil para custear o diesel. A PEC será aprovada de obtiver o apoio mínimo de 3/5 dos parlamentares em dois turnos de votação, Nesta quinta-feira, 7, foi adiada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas), a votação da PEC 15, que cria o estado de emergência até o fim do ano para possibilitar a ampliação dos benefícios. O primeiro vice-presidente da Câmara, deputado Lincoln Portela (PL) comentou o adiamento e avaliou o andamento da PEC em entrevista à Jovem Pan News.
“Há um acordo entre os líderes e há um acordo entre os partidos para que esta PEC seja votada. Tanto que nós vimos ontem nos primeiros resultados que o governo ganhou nas notações que foram colocadas de maneira disparada. É claro que a oposição não vai querer votar contra o povo brasileiro, é muito importante que isso aconteça. Há divergências que podem ser dirimidas no processo de votação”, detalha o deputado.
Questionado sobre as mudanças no quadro eleitoral com a aprovação da PEC, Portela acredita que o cenário está se alterando faz tempo e que a população é a favor das medidas de ampliação dos auxílios. “O Brasil está clamando por isso e, claro, quando vem esse clamor o Ministério da Economia e os demais ministérios afins precisam estudar com a atenção devida para que a matéria seja colocada com eficiência e, claro, que toda matéria que vem para benefício do povo, o governante se beneficia também democraticamente e de maneira republicana”, opinou.
O deputado também rejeitou a possibilidade da PEC não ser aprovada antes do recesso parlamentar de julho: “Ela será aprovada, os parlamentares já foram todos convocados . Todos os parlamentares da base, todos do Centro e os parlamentares que fazem parte dos partidos de esquerda estarão lá para um debate saudável, republicano e democrático. A Câmara estará com sua lotação máxima, na minha avaliação”.
“Brasil passa por um momento de judicialização de todas as coisas, mas eu penso que não tem como o Poder Judiciário entrar numa matéria que está sendo votada dentro dos parâmetros da Câmara dos Deputados, dentro da Constituição e seguindo regimento interno da Câmara. Nós precisamos ter esta matéria aprovada em nenhum problema. É claro que, por certo, alguns setores podem judicializar”, esclareceu o político sobre a possibilidade de judicialização para anular a PEC.
Fonte: jovempan
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