O Parque do Ibirapuera, localizado na zona sul de São Paulo, reabriu nesta quarta-feira, 10, após ter sido fechado na segunda-feira, 8, devido às fortes chuvas que atingiram a cidade, que ocasionou no desabamento de uma estrutura metálica utilizada para a manutenção da marquise do parque desabou, deixando quatro pessoas feridas. A empresa Urbia, responsável pela administração do parque, informou por meio de nota que suas equipes operacionais removeram todas as árvores caídas que obstruíam o acesso dos visitantes. Além disso, foi destacado que um trabalho intenso será realizado nos próximos dias para recolher os resíduos, garantindo a segurança e o bem-estar dos frequentadores. A marquise do parque, que recebeu o nome de Marquise José Ermírio Moraes em fevereiro de 2019, já apresentava trechos interditados por risco de desabamento e, em dezembro de 2020, foi completamente isolada do acesso público por decisão judicial. No entanto, há cerca de 15 anos são relatados problemas estruturais no local, como o desabamento de parte do teto em 2017.
Em uma vistoria realizada na marquise em 2019, técnicos constataram danos na impermeabilização, infiltrações, pontos de segregação do concreto e corrosão da armadura. Naquele mesmo ano, o parque foi concedido à iniciativa privada, mas a reforma da marquise não estava incluída no contrato de concessão. A Prefeitura contratou um Projeto Básico de Restauro em 2021, porém, somente em julho do ano passado, quatro anos após o início da interdição, foi aberto um edital de licitação para contratar a empresa ou consórcio responsável pelo restauro.
O valor estimado da obra era de até R$ 71,5 milhões, com prazo de entrega de 18 meses após a ordem de serviço. No entanto, auditores do Tribunal de Contas do Município (TCM) apontaram a necessidade de aprimorar o edital para dar continuidade ao processo. Um mês após a abertura do edital, a Prefeitura suspendeu as inscrições e apresentou uma proposta à Urbia Parques, concessionária responsável pela administração do parque, para que ela assumisse a responsabilidade pela reforma através de um aditivo no contrato. A ideia era agilizar e centralizar a gestão da obra.
Fonte: jovempan
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