A patinadora olímpica norte-americana Alysa Liu e seu pai Arthur Liu, ex-refugiado político, viraram alvo de uma operação de espionagem liderada pelo governo chinês, de acordo com o Departamento de Justiça dos EUA. Em entrevista à Associated Press, Arthur contou que foi procurado pelo FBI em outubro do ano passado e informado sobre o esquema. Na época, Alysa se preparava para os Jogos Olímpicos de Inverno em Pequim, em que terminou em sétimo. Segundo o Departamento de Justiça, cinco homens foram presos por agir em nome do governo chinês por perseguir e assediar dissidentes chineses nos EUA. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, disse que não sabia dos detalhes das alegações mas se “opõe firmemente à calúnia dos EUA ao fazer uma questão disso do nada”. Arthur Liu disse que deixou a China aos 20 anos porque protestou contra o governo comunista após o massacre da Praça da Paz Celestial em 1989.