A Polícia Federal deteve Elaine Souza Garcia, conhecida como “Patroa” do PCC, no dia em que ela assumiria um estágio em Direito no Ministério Público de Itapeva, em São Paulo. A prisão foi motivada por suas conexões com o Primeiro Comando da Capital e a suspeita de que ela estaria à frente de ações do “Novo Cangaço”, que se caracterizam por roubos violentos em cidades de menor porte. Elaine foi uma das alvos da Operação Baal, que visa desmantelar a infiltração de membros do PCC em órgãos públicos, com o intuito de acessar informações sobre investigações sigilosas.
A operação não apenas resultou na prisão de três indivíduos ligados ao “Novo Cangaço“, mas também levou à denúncia de 18 integrantes de uma quadrilha envolvida em uma série de ataques. As investigações revelaram a apreensão de várias armas, explosivos e outros materiais utilizados em atividades criminosas. A quadrilha estava em fase de planejamento de um ataque, mas a ação foi interrompida em razão da morte de um de seus líderes.
O inquérito teve início após uma tentativa de assalto a um banco em abril de 2023, que expôs outras operações semelhantes financiadas pelo PCC. A prisão de Elaine e as ações da Operação Baal destacam a crescente preocupação das autoridades com a atuação do PCC e suas ramificações em crimes organizados.
A infiltração em instituições públicas representa um desafio significativo para a segurança pública, evidenciando a necessidade de medidas mais rigorosas para combater o crime organizado no Brasil.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Keller
Fonte: jovempan
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