As denúncias de assédio sexual e moral por parte de Pedro Guimarães, ex-presidente da Caixa Econômica Federal, estavam sendo analisadas pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF). Guimarães tinha um prazo para manifestar a defesa, que se esgotou na última quarta-feira, 13. Mesmo não sendo obrigatória, a apresentação da defesa é parte importante do processo. De acordo com o MPF, ele tem o direito de não responder aos questionamentos, mas essa atitude, de acordo com a denúncia, pesa contra o investigado na análise final.
Casos de assédio sexual e moral aconteceram, de acordo com a denúncia, em situações nas quais funcionárias do banco viajavam com Pedro Guimarães por determinação dele. A Caixa Econômica Federal, enquanto instituição, tem até o dia 21 de julho para apresentar a defesa diante das acusações. O banco, que também não havia se manifestado, pediu mais prazo ao procurador do MPT, ao contrário da defesa de Guimarães.
Pelo menos dez mulheres relataram abusos em denúncias formais à polícia, à ouvidoria do banco, ao MPT e ao MPF. Todas revelaram um ambiente de trabalho perigoso quando se tratava de viagens. As intimidações também ocorriam dentro do ambiente corporativo, na sede da Caixa Econômica Federal em Brasília. Pedro Guimarães pediu demissão depois que o caso ganhou repercussão nacional. Em nota, a defesa informou que, até o presente momento, Guimarães não foi intimado por nenhuma autoridade do MPT e, assim que for notificado, prestará todos os esclarecimentos devidos e provas que atestam a sua lisura.
Fonte: jovempan
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