Nesta quinta-feira, 13, a Petrobras disse ter comprovado dez casos de abuso, assédio ou importunação sexual de um conjunto de 81 denúncias feitas entre 2019 e 2022. Desde que denúncias começaram a surgir em conversas privadas entre as vítimas, funcionários da estatal brasileira de petróleo e gás criaram um comitê dentro da área de Integridade Corporativa para investigar de forma ampla as acusações e oferecer atendimento psicológico às vítimas. Desde abril, as investigações se intensificaram e, de acordo com a empresa, dez funcionários foram punidos. Cinco deles foram sumariamente demitidos e outros cinco sofreram suspensões ou punições administrativas, troca de departamento ou unidade para ficarem longe das vítimas. O comitê segue na apuração de denúncias desse tipo dentro da empresa e o atual presidente da estatal, Jean Paul Prates, já se comprometeu a promover mais dignidade, igualdade e equidade às funcionárias durante sua gestão.
Na época, Prates disse que é solidário a cada uma das funcionárias que foram vítimas de assédio e prometeu buscar melhorias e mais rigor no enfrentamento ao abuso dentro da estatal. “Pedi que todas as áreas envolvidas com os processos de prevenção, combate, investigação e aplicação de consequências nos casos de assédio apresentem uma análise aprofundada dos nossos mecanismos de proteção às mulheres e outros grupos minorizados e que medidas sejam apresentadas para fortalecer ainda mais estes mecanismos.” O Ministério Público (MP) e outras instituições do Rio de Janeiro acompanham atentamente essas denúncias, que começaram a ser reveladas dentro da empresa. Com a finalização da apuração interna da empresa, novas investigações poderão ser feitas pelo MP.
Fonte: jovempan
Utilizamos cookies próprios e de terceiros para o correto funcionamento e visualização do site pelo utilizador, bem como para a recolha de estatísticas sobre a sua utilização.