A Polícia Federal (PF) concluiu que o presidente Jair Bolsonaro (PL) cometeu crime ao divulgar informações sigilosas sobre uma investigação que apurava a ocorrência de um ataque hacker ao sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A corporação, no entanto, não indiciou o chefe do Executivo federal, sob a justificativa de que ele tem foro privilegiado. A PF ainda informou o Supremo Tribunal Federal (STF) que encerrou a sua participação no caso.
A PF encerra a sua participação no caso sem ouvir Bolsonaro. O presidente da República descumpriu a decisão do ministro Alexandre de Moraes, que havia marcado a oitiva do mandatário do país para a última sexta-feira. O advogado-geral da União, Bruno Bianco, entregou uma declaração à Polícia Federal na qual Bolsonaro diz que exerceu o “direito à ausência”. A Advocacia-Geral da União (AGU) entende que, por ser investigado, o chefe do Palácio do Planalto tem o direito de não produzir provas contra si mesmo. A decisão de não indiciar o presidente já havia sido indicada pela PF em novembro.
Fonte: jovempan
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