A Polícia Federal (PF) indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nesta quinta-feira (4) no caso das joias sauditas. O relatório parcial da investigação foi encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que é o relator do caso. A investigação revelou a existência de uma organização criminosa que desviava e vendia presentes de autoridades estrangeiras durante o governo Bolsonaro. De acordo com as normas do Tribunal de Contas da União (TCU), os presentes recebidos de governos estrangeiros deveriam ser entregues ao Gabinete Adjunto de Documentação Histórica (GADH), setor da Presidência da República responsável por sua guarda, e não poderiam ser mantidos no acervo pessoal do presidente. As investigações apontaram que os desvios tiveram início em meados de 2022 e se estenderam até o início do ano passado. As vendas dos presentes eram realizadas pelo ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid.
Como advogado de Jair Messias Bolsonaro, venho a público reafirmar que não foi Jair Bolsonaro e nem o Coronel Cid quem me pediram para comprar o Rolex. Eu estava em viagem nos Estados Unidos por quase um mês e apenas pratiquei um único ato, que foi a compra do Rolex com meus próprios recursos, para devolver ao governo federal. Entreguei espontaneamente à Polícia Federal todos os documentos que provam isto. Nem eu e nem os demais advogados do ex-presidente tivemos acesso ao relatório final, o que choca a todos, o vazamento à imprensa de peças processuais que estão em segredo de justiça. Estou passando por tudo isto apenas por exercer advocacia em defesa de Jair Bolsonaro.
publicada por Tamyres Sbrile
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Fonte: jovempan
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