O número de pedidos de ajuda e socorro à Polícia Militar do Rio de Janeiro para atender casos de violência contra a mulher chegou a mais de 30 mil no primeiro semestre de 2022. Segundo o levantamento feito junto ao serviço 190 da PM, foram cerca 34 mil ligações de mulheres violentadas no Estado, uma média de 7 pedidos de ajuda a cada hora. Este tipo de atendimento só perdeu para as reclamações de barulho e perturbação da ordem e do sossego. As solicitações de socorro para intervir em casos de ameaça ficaram em terceiro lugar. O Estado tem registrado diversos casos de feminicídio, muitos de repercussão nacional como o caso da jovem Isabele Cristina, de 18 anos de idade, que saiu de casa para comprar um lanche e foi morta na cidade de Maricá, na região dos lagos. O corpo dela foi encontrado com vários sinais de violência sexual. Outro assassinato que chamou bastante a atenção envolveu Sara Pereira, de 24 anos de idade, o companheiro dela, Kéven da Silva, tinha mais de 50 passagens pela Polícia e confessou o crime. Dados do Instituto de Segurança Pública, órgão ligado às forças de segurança no Rio de Janeiro, mostram que os números de feminicídios no Rio de Janeiro subiram bastante neste primeiro semestre, cerca de 20%. 57 casos oficiais de feminicídio foram registrados na primeira metade deste ano, contra 48 registros no mesmo período do ano anterior.
Fonte: jovempan
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